quinta-feira, 29 de agosto de 2013

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Empresas do grupo de Eike derrubam Bovespa; OGX "derrete" 18%
28 de agosto de 201318h08 atualizado 18h37
 

As empresas do grupo EBX, fundadas pelo empresário Eike Batista, que vem se afastando do controle de algumas delas, derrubaram o Ibovespa nesta quarta-feira. O índice que reúne as principais ações do mercado brasileiro recuou 0,45%, aos 49.866 pontos. As maiores quedas foram de três empresas do grupo X: a LLX caiu 3,66%; a MMX cedeu 3,90% e a OGX derreteu 18,84%.


O índice chegou a subir 1% mais cedo, seguindo a alta das bolsas americanas, mas fechou no vermelho após uma acentuada queda da OGX, petroleira do grupo EBX.


As ações foram afetadas pela notícia de que o empresário Eike Batista estaria negociando a conversão da dívida bilionária da OGX em participação acionária na companhia. "A operação traria uma diluição da atual base de acionistas", afirmou o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.


Na véspera, a petroleira de Eike dissera ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11ª rodada de leilões de áreas de exploração.


Mas Petrobras e Vale também contribuíram para a queda do índice nesta sessão.


"Há uma volatilidade muito grande em cima do papel (da Petrobras), e as recentes altas do petróleo e do câmbio também estão interferindo", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.


Na véspera, o índice recuou 2,6%, em meio ao temor de um possível ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra a Síria.


"O primeiro impacto da Síria fez o mercado se aproximar de uma zona de suporte", afirmou o operador Rudimar José Joner Filho, da Banrisul Corretora.


O avanço do índice mais cedo foi guiada por papéis do setor imobiliário. Brookfield e MRV fecharam em alta.


As ações de empresas do setor elétrico resistiram à notícia de que um blecaute atingiu a região Nordeste nesta quarta-feira.


A ação da Eletrobras, inclusive, subiu 4,24%. Agradou ao mercado o fato de a companhia de energia ter afirmado que espera receber cerca de R$ 11,3 bilhões em indenização adicional por investimentos não amortizados nas concessões renovadas antecipadamente.


Suporte
Após ter recuado também nas duas sessões anteriores, o Ibovespa encerrou esta quarta-feira abaixo do nível de suporte técnico dos 50 mil pontos, depois de ter perseguido um patamar acima dos 52 mil recentemente.


"Dentro da tendência de baixa forte que tem registrado desde janeiro, o índice teve uma reação de julho para cá e podia até ter superado os 53 mil pontos. Mas agora está dando uma realizada", afirmou o gerente de análise técnica da Lopes Filho, José de Azevedo Filho, para quem o suporte intermediário agora é de 49.300 pontos. Caso o rompa, pode ir até os 48 mil.


Com informações da Reuters.

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