terça-feira, 21 de outubro de 2014

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Ivan Amorim/Arquivo/Gazeta do Povo
Ivan Amorim/Arquivo/Gazeta do Povo / Música

Virada Paraná traz Nação Zumbi e Ira!

Evento acontece nos dias 15 e 16 de novembro em oito cidades do estado. Curitiba não participou do edital de seleção
Publicado em 21/10/2014 |
será divulgada amanhã a programação completa da terceira edição da Virada Paraná, que acontece nos dias 15 e 16 de novembro em Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Maringá, Parana­­vaí, Toledo, São José dos Pinhais e Umuarama. As oito cidades que receberão o evento do governo do estado foram selecionadas por meio de um edital divulgado em junho. A capital paranaense, que foi uma das sedes do evento nas duas edições anteriores, não participou do processo.
Além de artistas que se apresentaram nas edições anteriores, como Almir Sater, Zeca Baleiro e Wanderléa, a edição de 2014 terá nomes como Nação Zumbi, Diogo Nogueira, Emicida, Ira! e RPM, todos pagos pela Secretaria de Estado da Cultura (Seec) em parceria com o Detran-PR e com apoio do Sesc e Sesi Paraná. Os gastos serão de R$ 2,5 milhões.
Divulgação
Divulgação  / O grupo pernambucano Nação Zumbi é uma das atrações inéditas do eventoAmpliar imagem
O grupo pernambucano Nação Zumbi é uma das atrações inéditas do evento
Atrações
Confira com exclusividade quem participa da Virada Paraná:
Foz do Iguaçu
Denorex 80, Karol Conka, Ira!
Francisco Beltrão
Projota
Maringá
Zeca Baleiro e Orquestra À Base de Cordas, Wanderléa
São José dos Pinhais
Nação Zumbi (foto) , Diogo Nogueira, Emicida, Sidney Magal
Toledo
RPM
Programe-se
Virada Paraná 2014
Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Guarapuava, Maringá, Paranavaí, Toledo, São José dos Pinhais e Umuarama. Dias 15 e 16 de novembro.
“Procuramos mesclar a verba disponível, a agenda dos artistas, a demanda do público e também a característica do município para escolher as atrações”, explica a coordenadora geral da Virada Cultural Paraná, Luci Daros. Para a organizadora, o convite a nomes que já estiveram em edições anteriores faz parte da proposta do evento. “As atrações não se repetem, elas circulam, tanto as nacionais quanto as paranaenses”, diz.
De acordo com a coordenadora, a expectativa é atrair um público de mais de 100 mil pessoas nesta edição. A Seec estima ter atingido 700 mil pessoas nas duas primeiras edições do evento.
“Fizemos a primeira edição, em 2012, em cinco cidades (quatro do interior simultaneamente com Curitiba). Em 2013 ampliamos para 12 cidades (11 do interior), principalmente porque houve interesse de muitos municípios em participar do processo. Isso nos mostra que a proposta tem sido bem recebida e cumpre uma meta de descentralização das atividades culturais”, avalia Luci.
Paranaenses
Além das atrações nacionais, a programação inclui a participação de nomes locais. De Curitiba, além de Karol Conka e A Banda Mais Bonita da Cidade, que já participaram das edições anteriores e este ano se apresentam em outras cidades, foram escalados nomes como Grupo Fato, Denorex 80, Cida Airam e Gustavo Proença. De outras cidades, a Seec convidou bandas como Cadillac Dinossauros, de Ponta Grossa, e Terra Celta, de Londrina.
“A seleção é feita levando-se em conta os artistas que estão em fase de crescimento e consolidação de carreira, e também que tenham trabalhos reconhecidos pelo público local e nacional”, explica a coordenadora geral.
Edital geraria custos não programados, diz FCC
Fora do processo de seleção das cidades que receberiam a Virada Cultural Paraná 2014, Curitiba não terá na Corrente Cultural de 2014 o Palco Conexões, fornecido pelo governo do estado em 2012 e 2013. A Corrente Cultural de Curitiba acontecerá entre os dias 9 e 16 de novembro. A programação será divulgada nesta semana.
Em nota, a Fundação Cultural de Curitiba (FCC) explica que optou por não participar do edital por entender que teria de “arcar com custos não programados”, já que, diferentemente dos anos anteriores, quando a Seec “investiu diretamente” no Palco Conexões, o modelo de certame prevê contrapartida dos proponentes em despesas como “estrutura de palco”.
“Além disso, [a prefeitura] teria de alterar o conceito de realização conjunta da Corrente Cultural, o que dificultaria a captação de patrocínios e parcerias nos demais palcos e ações do evento”, diz a nota.
A Seec afirma que a realização da Virada Paraná por meio de edital foi uma forma “mais democrática e transparente” de atender a pedidos de municípios interessados. “A continuidade deste modelo dependerá da avaliação após o processo”, diz a coordenadora Luci Daros.

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