Da Redação
Três dias depois de ter sido derrotado nas urnas, como candidato a deputado estadual, o vereador George Luiz de Oliveira (PMN) deixou nesta quarta-feira a liderança do governo do prefeito Marcelo Rangel de Oliveira, a quem passou a atacar com duras agressões verbais, comparando-o, inclusive com “droga devastadora e incurável”, citando o crack. Na mesma sessão, o também candidato derrotado à Assembleia, vereador Romualdo Camargo, o “Contabilista Camargo”, renunciou à sua condição de vice-líder do governo, deixando o chefe do Executivo à vontade para escolher outro nome para liderar sua gestão na Câmara.
Droga
George Luiz iniciou seu discurso na Tribuna da Casa dizendo que iria falar sobre um problema sério que afeta a cidade, e que “confessava” que, esteve “ao lado de droga”. E citou o “crack”, que disse ser uma “droga devastadora, quem a consome trilha um caminho quase sem volta”.
Em seguida, com a mesma comparação, partiu para o ataque contra Marcelo Rangel: “Confesso que estive envolvido com uma droga devastadora, a droga chamada MRCO”, que identificou como sendo “Marcelo Rangel Cruz de Oliveira”, prefeito de Ponta Grossa, repetindo: “droga devastadora, que está fazendo muito mal para o nosso Município”. Acusou que a gestão de Rangel “não tem um norte, um objetivo”. E mais, disse ele, “um governo suspeito de vários superfaturamentos que estamos investigando”.
Anunciou o agora ex-líder do governo, que volta a ser um vereador combativo, “um vereador fiscalizador, que deixou de lado alguns ideais em nome de um governo no qual acreditei muito, que poderia ser a solução de praticamente todos os problemas da população ponta-grossense, coisa que infelizmente não aconteceu”, acusou.
Eleições
Segundo o revoltado vereador, hoje o Governo Rangel tem a desaprovação de mais de 60% da população. “Até ontem eu me via dentro de um navio cheio de buracos”, falou, explicando que tais “buracos” começaram a aparecer nos primeiros dias da atual gestão, e que ele próprio tentou tapá-los, o que, segundo ele, não foi possível porque, enquanto uns eram fechados, outros eram abertos. “E o barco está afundando”, sentenciou o vereador, afirmando que não quer deixar que também afunde sua carreira política.
Foi então que George Luiz de Oliveira, procurando não fazê-lo, acabou indicando a razão de sua revolta: sua derrota nas eleições de domingo: “Vejam a votação deste que vos fala, na eleição: é o reflexo de ter colado a minha imagem ao governo do prefeito Marcelo Rangel”. Segundo ele, muitas foram as coisas que tentou amenizar e defender, do governo, na Câmara Municipal.
Disparou George, que o prefeito Rangel e seu irmão, o deputado Sandro Alex, pensam em si próprios e não na população.
Cacos
George assegurou já ter “juntado os cacos da derrota nas eleições”, mas, não deixou transparecer isto, insistindo no tema eleitoral. Citou a votação obtida pelo deputado reeleito Plauto Miró Guimarães Filho, aliado do prefeito, (28.418, em Ponta Grossa, e 63.959 no geral) para dizer que, se dependesse do Município, teria perdido a eleição. Também, os votos recebido por Sandro Alex, à Câmara Federal (43.786, em Ponta Grossa, e 116.909, no total), o que George considerou “um fiasco, pois perdeu, de lavada, para o presidente da Câmara Municipal (Aliel Machado obteve 61.095, em Ponta Grossa, e 82.886, no geral).
Faveladinho
Contou George Luiz de Oliveira ter conversado com o Marcelo Rangel após as eleições do dia 05. E ter dito ao prefeito: “Você é o cara mais competente que existe na política do Paraná, atualmente: você conseguiu eleger dois deputados federais, elegeu o teu irmão (Sandro) e elegeu aquele que você chamava de faveladinho, no começo do mandato”.
Nesse ponto, George passou a relatar o que diz ter ocorrido quando do processo para a eleição da atual Mesa Executiva da Câmara Municipal; “Quem não quis o vereador Alysson Zampieri de presidente da Câmara foi o prefeito Marcelo Rangel e o Sandro Alex, e isto foi articulado dentro da Rádio Mundial, logo após a eleição (municipal de 2012), na presença de alguns outros vereadores (não quis revelar nomes), e ele disse: ‘eu não posso ver esse menino, Alysson Zampieri, presidente, por causa do pai dele, que é um insano, não pode’. Então”, prosseguiu George Luiz, colocando na boca do deputado Sandro Alex, para a época, as palavras: “Então, o que vocês acham, vamos colocar o faveladinho no lugar”, frisou, assegurando ter ouvido a declaração de parte do deputado.
Zeca
Goorge falou, ainda, que o vice-prefeito, Dr. Zeca Raad, candidato a deputado estadual, também não foi eleito por estar ligado ao prefeito Marcelo Rangel, enquanto os outros candidatos, Márcio Pauliki e Péricles de Mello “deram um banho de urna”.
Ao final de seu discurso, falou em “barbaridades” que estariam ocorrendo no administração municipal, e que prometeu revelar na sequência, como na Prolar, secretarias, autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, ele citou.
Três dias depois de ter sido derrotado nas urnas, como candidato a deputado estadual, o vereador George Luiz de Oliveira (PMN) deixou nesta quarta-feira a liderança do governo do prefeito Marcelo Rangel de Oliveira, a quem passou a atacar com duras agressões verbais, comparando-o, inclusive com “droga devastadora e incurável”, citando o crack. Na mesma sessão, o também candidato derrotado à Assembleia, vereador Romualdo Camargo, o “Contabilista Camargo”, renunciou à sua condição de vice-líder do governo, deixando o chefe do Executivo à vontade para escolher outro nome para liderar sua gestão na Câmara.
Droga
George Luiz iniciou seu discurso na Tribuna da Casa dizendo que iria falar sobre um problema sério que afeta a cidade, e que “confessava” que, esteve “ao lado de droga”. E citou o “crack”, que disse ser uma “droga devastadora, quem a consome trilha um caminho quase sem volta”.
Em seguida, com a mesma comparação, partiu para o ataque contra Marcelo Rangel: “Confesso que estive envolvido com uma droga devastadora, a droga chamada MRCO”, que identificou como sendo “Marcelo Rangel Cruz de Oliveira”, prefeito de Ponta Grossa, repetindo: “droga devastadora, que está fazendo muito mal para o nosso Município”. Acusou que a gestão de Rangel “não tem um norte, um objetivo”. E mais, disse ele, “um governo suspeito de vários superfaturamentos que estamos investigando”.
Anunciou o agora ex-líder do governo, que volta a ser um vereador combativo, “um vereador fiscalizador, que deixou de lado alguns ideais em nome de um governo no qual acreditei muito, que poderia ser a solução de praticamente todos os problemas da população ponta-grossense, coisa que infelizmente não aconteceu”, acusou.
Eleições
Segundo o revoltado vereador, hoje o Governo Rangel tem a desaprovação de mais de 60% da população. “Até ontem eu me via dentro de um navio cheio de buracos”, falou, explicando que tais “buracos” começaram a aparecer nos primeiros dias da atual gestão, e que ele próprio tentou tapá-los, o que, segundo ele, não foi possível porque, enquanto uns eram fechados, outros eram abertos. “E o barco está afundando”, sentenciou o vereador, afirmando que não quer deixar que também afunde sua carreira política.
Foi então que George Luiz de Oliveira, procurando não fazê-lo, acabou indicando a razão de sua revolta: sua derrota nas eleições de domingo: “Vejam a votação deste que vos fala, na eleição: é o reflexo de ter colado a minha imagem ao governo do prefeito Marcelo Rangel”. Segundo ele, muitas foram as coisas que tentou amenizar e defender, do governo, na Câmara Municipal.
Disparou George, que o prefeito Rangel e seu irmão, o deputado Sandro Alex, pensam em si próprios e não na população.
Cacos
George assegurou já ter “juntado os cacos da derrota nas eleições”, mas, não deixou transparecer isto, insistindo no tema eleitoral. Citou a votação obtida pelo deputado reeleito Plauto Miró Guimarães Filho, aliado do prefeito, (28.418, em Ponta Grossa, e 63.959 no geral) para dizer que, se dependesse do Município, teria perdido a eleição. Também, os votos recebido por Sandro Alex, à Câmara Federal (43.786, em Ponta Grossa, e 116.909, no total), o que George considerou “um fiasco, pois perdeu, de lavada, para o presidente da Câmara Municipal (Aliel Machado obteve 61.095, em Ponta Grossa, e 82.886, no geral).
Faveladinho
Contou George Luiz de Oliveira ter conversado com o Marcelo Rangel após as eleições do dia 05. E ter dito ao prefeito: “Você é o cara mais competente que existe na política do Paraná, atualmente: você conseguiu eleger dois deputados federais, elegeu o teu irmão (Sandro) e elegeu aquele que você chamava de faveladinho, no começo do mandato”.
Nesse ponto, George passou a relatar o que diz ter ocorrido quando do processo para a eleição da atual Mesa Executiva da Câmara Municipal; “Quem não quis o vereador Alysson Zampieri de presidente da Câmara foi o prefeito Marcelo Rangel e o Sandro Alex, e isto foi articulado dentro da Rádio Mundial, logo após a eleição (municipal de 2012), na presença de alguns outros vereadores (não quis revelar nomes), e ele disse: ‘eu não posso ver esse menino, Alysson Zampieri, presidente, por causa do pai dele, que é um insano, não pode’. Então”, prosseguiu George Luiz, colocando na boca do deputado Sandro Alex, para a época, as palavras: “Então, o que vocês acham, vamos colocar o faveladinho no lugar”, frisou, assegurando ter ouvido a declaração de parte do deputado.
Zeca
Goorge falou, ainda, que o vice-prefeito, Dr. Zeca Raad, candidato a deputado estadual, também não foi eleito por estar ligado ao prefeito Marcelo Rangel, enquanto os outros candidatos, Márcio Pauliki e Péricles de Mello “deram um banho de urna”.
Ao final de seu discurso, falou em “barbaridades” que estariam ocorrendo no administração municipal, e que prometeu revelar na sequência, como na Prolar, secretarias, autarquia Municipal de Trânsito e Transportes, ele citou.
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