quarta-feira, 30 de julho de 2014

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PG vai terceirizar a Münchenfest


Publicado em: 30/07/2014 - 00:00 | Atualizado em: 29/07/2014 - 20:10

Rangel acredita que haverá menos emprego de recursos públicos e menos envolvimento das secretarias no evento.

Patrícia Biazetto

            O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, anunciou ontem que vai terceirizar a Münchenfest. No último dia 24, o Ministério Público do Estado do Paraná (MP) recomendou administrativamente que o Município terceirizasse a festa à iniciativa privada, evitando, desta forma, qualquer gasto público e que não utilizasse mais o Serviço de Obras Sociais (SOS) para firmar contratos relativos à München.  Ontem, no entanto, o prefeito afirmou que a decisão já tinha sido tomada há dois meses.  
            Segundo Rangel, o edital de licitação para a contratação da empresa que será responsável pela festa  será lançado ainda nesta semana. “Estamos publicando o edital para a terceirização da München ainda nesta semana, para que haja tempo hábil para a realização”, disse o prefeito, que acredita que, desta forma, haverá menos emprego de recursos públicos e menos envolvimento das secretarias municipais no evento.
            Rangel afirmou que o edital de licitação seguirá os moldes de eventos públicos realizados nas grandes cidades. O prazo para publicação e preparação para a concorrência pública será de cerca de 40 dias.   “Entendemos que por se tratar de uma festa tradicional e de renome, como a Münchenfest, poderemos atrair interessados em investir. Queremos que a tradição da festa se mantenha, porém, diferente dos outros 24 anos, com outra modalidade de gestão”.
            A terceirização da München foi tema bastante debatido nos últimos meses na Câmara de Vereadores de Ponta Grossa, onde foi criada a Comissão Especial de Investigação (CEI) da München, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na gestão da festa. A CEI, que é presidida pelo vereador Pastor Ezequiel Bueno (PRB), já tinha recomendado ao Executivo Municipal a completa terceirização da festa, em função dos gastos constatados. "Percebemos com o anúncio do prefeito Rangel que ele entendeu nossas justificativas para a terceirização da München, mas temos que ficar atentos com as próximas edições. Queremos que a terceirização ocorra em todas as edições. Certamente as discussões vão continuar na Câmara", pontua.
            Já o vereador Antonio Laroca Neto (PDT), que compõe a CEI, diz que prefere se manifestar somente após analisar o modelo do processo que será adotado para a terceirização da festa. "Volto a reforçar que não sou contra a realização da festa, mas forma como a mesma é realizada", cita. O parlamentar relembra, no entanto, que é necessário que o Município  revogue a lei que entrega até 2016 a titularidade de execução da München ao Serviço de Obras Sociais (SOS).

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