Audiência pública discutirá coleta seletiva do lixo em PG
Prefeito eleito acaba de retornar de viagem à Europa
Publicado em: 02/12/2012 - 00:00 | Atualizado em: 01/12/2012 - 14:36
O prefeito eleito, deputado estadual Marcelo Rangel (PPS), já está de volta a Ponta Grossa depois de passar quase uma semana conhecendo tecnologias na destinação e tratamento de resíduos sólidos na Europa. Marcelo antecipou seu retorno ao Brasil em função da confirmação do anúncio da vinda da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) para a cidade. Bastante entusiasmado com as experiências que viu no continente europeu, Marcelo declarou ao DC que no início de 2013 irá promover uma "grande" audiência pública para discutir a questão em Ponta Grossa.
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Nos dias em que permaneceu na Europa, Marcelo visitou a usina de reciclagem Bio Collectors, em Croydon, e conheceu de perto o programa de coleta seletiva e a usina de compostagem de Brentwood, todas na Inglaterra. Estes, observa Marcelo, são considerados sistemas-modelo no mundo. "Esta viagem foi muito importante porque retornei com uma visão bastante diferente sobre a questão, especialmente, no que se refere ao trabalho com compostagem e reciclagem", expõe.
O principal aspecto destacado pelo prefeito eleito é a possibilidade de obter e gerar emprego e renda a partir do "lixo orgânico". "Nós buscamos conhecer estas experiências porque nos preocupa muito o problema com o nosso aterro [controlado, do Botuquara], que é muito grave. Voltamos com a convicção de que temos que investir aqui [Ponta Grossa] na coleta seletiva e também na coleta normal", destaca.
Marcelo viajou acompanhado do também deputado estadual Rasca Rodrigues (PV); do representante da embaixada brasileira, deputado federal Fernando Francischini (PSDB); do coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Carlos Renato Garcez do Nascimento, e ainda de um membro da diretoria da Sanepar.
Educação ambiental
Em Brentwood, cujo programa de coleta seletiva é tido como exemplar, autoridades informaram que o sucesso do projeto só foi possível graças ao maciço investimento em educação ambiental. "Lá, eu percebi que não existe nenhum obstáculo que nos impeça de aplicar programas semelhantes em Ponta Grossa, mas também vi que o programa só é viável se houver um grande investimento em educação ambiental", observa.
De acordo com o prefeito eleito, a prefeita de Brentwood Anne Coe expôs que no princípio, este trabalho de conscientização não foi fácil. "Mas, eles investiram nisso e me chamou a atenção os recipientes especiais que a Prefeitura distribui para que os cidadãos façam a coleta seletiva. É preciso realizar um trabalho muito grande de educação ambiental, envolvendo também as crianças, nas escolas. Não é algo fácil, mas é possível", diz.
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Emergencial
Em função da falta de espaço no aterro controlado do Botuquara para a acomodação de mais detritos e com a previsão de que a capacidade do local se encerra neste mês, uma solução precisa ser buscada em caráter emergencial. Além disso, o governo do Estado está prestes a consolidar um plano estadual sobre a destinação de resíduos sólidos e que deverá indicar Ponta Grossa como o município polo para receber detritos na região.
'Lixo' como fonte
de geração de renda
O prefeito eleito Marcelo Rangel (PPS) declarou ainda, em entrevista ao DC, que voltou da Europa convencido de que o lixo pode acabar sendo utilizado como uma fonte para geração de emprego e renda. "É óbvio que o aspecto relacionado à preservação ambiental é o mais importante, mas na Inglaterra eu conheci o trabalho de usinas de compostagem e de reciclagem que mostram que o lixo também pode ser uma grande fonte de renda, uma solução econômica para a nossa população", enfatiza.
Conforme Marcelo, ele reuniu um vasto material sobre o trabalho que conheceu na Europa e pretende apresentar estas informações para a população ponta-grossense no ano que vem. "Vamos realizar, já no início do nosso mandato, uma grande audiência pública, em que vamos mostrar os vídeos que fizemos e apresentar as informações que trouxemos de lá e que podem ser bons exemplos daquilo que podemos colocar em prática aqui", conclui.
Nos dias em que permaneceu na Europa, Marcelo visitou a usina de reciclagem Bio Collectors, em Croydon, e conheceu de perto o programa de coleta seletiva e a usina de compostagem de Brentwood, todas na Inglaterra. Estes, observa Marcelo, são considerados sistemas-modelo no mundo. "Esta viagem foi muito importante porque retornei com uma visão bastante diferente sobre a questão, especialmente, no que se refere ao trabalho com compostagem e reciclagem", expõe.
O principal aspecto destacado pelo prefeito eleito é a possibilidade de obter e gerar emprego e renda a partir do "lixo orgânico". "Nós buscamos conhecer estas experiências porque nos preocupa muito o problema com o nosso aterro [controlado, do Botuquara], que é muito grave. Voltamos com a convicção de que temos que investir aqui [Ponta Grossa] na coleta seletiva e também na coleta normal", destaca.
Marcelo viajou acompanhado do também deputado estadual Rasca Rodrigues (PV); do representante da embaixada brasileira, deputado federal Fernando Francischini (PSDB); do coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Carlos Renato Garcez do Nascimento, e ainda de um membro da diretoria da Sanepar.
Educação ambiental
Em Brentwood, cujo programa de coleta seletiva é tido como exemplar, autoridades informaram que o sucesso do projeto só foi possível graças ao maciço investimento em educação ambiental. "Lá, eu percebi que não existe nenhum obstáculo que nos impeça de aplicar programas semelhantes em Ponta Grossa, mas também vi que o programa só é viável se houver um grande investimento em educação ambiental", observa.
De acordo com o prefeito eleito, a prefeita de Brentwood Anne Coe expôs que no princípio, este trabalho de conscientização não foi fácil. "Mas, eles investiram nisso e me chamou a atenção os recipientes especiais que a Prefeitura distribui para que os cidadãos façam a coleta seletiva. É preciso realizar um trabalho muito grande de educação ambiental, envolvendo também as crianças, nas escolas. Não é algo fácil, mas é possível", diz.
Emergencial
Em função da falta de espaço no aterro controlado do Botuquara para a acomodação de mais detritos e com a previsão de que a capacidade do local se encerra neste mês, uma solução precisa ser buscada em caráter emergencial. Além disso, o governo do Estado está prestes a consolidar um plano estadual sobre a destinação de resíduos sólidos e que deverá indicar Ponta Grossa como o município polo para receber detritos na região.
'Lixo' como fonte
de geração de renda
O prefeito eleito Marcelo Rangel (PPS) declarou ainda, em entrevista ao DC, que voltou da Europa convencido de que o lixo pode acabar sendo utilizado como uma fonte para geração de emprego e renda. "É óbvio que o aspecto relacionado à preservação ambiental é o mais importante, mas na Inglaterra eu conheci o trabalho de usinas de compostagem e de reciclagem que mostram que o lixo também pode ser uma grande fonte de renda, uma solução econômica para a nossa população", enfatiza.
Conforme Marcelo, ele reuniu um vasto material sobre o trabalho que conheceu na Europa e pretende apresentar estas informações para a população ponta-grossense no ano que vem. "Vamos realizar, já no início do nosso mandato, uma grande audiência pública, em que vamos mostrar os vídeos que fizemos e apresentar as informações que trouxemos de lá e que podem ser bons exemplos daquilo que podemos colocar em prática aqui", conclui.
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