quarta-feira, 27 de agosto de 2014

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Pronto Socorro Municipal é alvo de denúncias

Comissão de Saúde alega problemas no atendimento, na gestão e critica a terceirização do local
MIchelle PavoniFale com o repórter
Publicado em: 27/08/2014 - 00:00 | Atualizado em: 26/08/2014 - 18:43
A Comissão da Saúde e Ação Social de Ponta Grossa, é autora de uma série de denúncias envolvendo o Pronto Socorro Municipal de Ponta Grossa (PSM). A Comissão encaminhou no mês passado um relatório ao Ministério Público de Saúde, Ministério Público do Trabalho, Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Grossa e ao Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), relatando os problemas enfrentados pelos cidadãos que necessitam do atendimento público de saúde. Até agora, a Comissão não obteve resposta de nenhum dos órgãos.
O presidente da Comissão de Saúde, Pascoal Adura, afirma que, com a entrega do relatório, a intenção era de que a Prefeitura Municipal tomasse alguma atitude em relação ao PSM. "Esperávamos que o gestor municipal, assim como a secretaria de saúde voltassem os olhos para o hospital e tomassem alguma atitude em relação ao estado deplorável que o local se encontra, mas não foi o que aconteceu. Aquilo é desumano". Um aspecto pontuado pela Comissão é a questão do tomógrafo, que está quebrado há cerca de dois meses. O aparelho é importante para o diagnóstico dos pacientes, pois permite a visualização de órgãos do corpo e a avaliação anatômica dos mesmos, mostrando possíveis lesões.
A comissão é formada pelos vereadores Pascoal Adura (PMDB), Antônio Laroca (PDT), Altair Nunes Machado (PTN) e José Nilson Ribeiro (PT).
Há meses, a Comissão de Saúde vem denunciando problemas envolvendo não só a parte estrutural, como também o atendimento do Pronto Socorro Municipal. Além de críticas em relação à parte administrativa do órgão e denúncias de corrupção. Segundo Adura, a terceirização do PSM, com a vinda de médicos de outras localidades para atender na cidade, foi pior para o hospital. "Estes médicos não possuem compromisso com Ponta Grossa. Isso afeta no atendimento. Além disso, o investimento na terceirização foi superfaturado".
Leia mais na versão impressa desta quarta-feira.

Relatório foi enviado aos órgãos públicos no dia 10 de julho de 2014. Foto: Comissão da Saúde.

Diversos monitores cardíacos estão com o aviso: "Parou de funcionar". Foto: Comissão de Saúde.

Fotos feitas pela Comissão de Saúde mostram as condições em que os pacientes são atendidos no PSM. Fotos: Comissão da Saúde.

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