Usuários que pagarem a tarifa em dinheiro deverão desembolsar R$ 2,90 a partir do próximo ano. No bilhete eletrônico, reajuste será de 8% e preço deve ir para R$ 2,70
Os usuários do transporte coletivo de Ponta Grossa deverão pagar até R$ 2,90 pelo serviço no próximo ano. O reajuste da tarifa foi definido ontem pelo Conselho Municipal de Transporte (CMT) e agora segue para a sanção do prefeito Marcelo Rangel (PPS).De acordo com a decisão dos conselheiros, o reajuste terá maior impacto para quem paga as passagens em dinheiro. Os usuários que não utilizarem o bilhete eletrônico pagarão R$ 2,90 pelo transporte no próximo ano. O novo valor é 11,5% superior ao cobrado hoje pela Viação Campos Gerais (VCG).
Já a tarifa paga via cartão terá um reajuste de 8% e saltará de R$ 2,50 para R$ 2,70. Apesar dos valores, a proposta aprovada pelo Conselho ficou abaixo do previsto pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT). A AMTT havia sugerido uma tarifa técnica de R$ 2,88.
Segundo o presidente do CMT, Helmiro Bobeck, a maioria dos conselheiros optou pelo menor preço apresentado durante a reunião. “Houve a proposta de elevar para R$ 2,83 e R$ 3,00, mas não teve aceitação”, conta. Bobeck afirma, ainda, que o reajuste será inferior à inflação acumulada desde 2012, quando a revisão na planilha de custos da concessionária foi congelada pela Administração Municipal.
Conforme as discussões do Conselho, os fatores que influenciaram a majoração na tarifa incluem a quilometragem rodada nos últimos anos, o custo do combustível, além da análise da contabilidade da Viação. O CMT manteve na planilha o custo da manutenção dos terminais, mesmo com a sanção da lei que passa este item para a Prefeitura.
TARIFA
Reunião ocorreu de portas fechadas
Representante da Federação Nacional dos Direitos Humanos, Leandro Soares Machado criticou a condução dos trabalhos do Conselho Municipal de Transporte (CMT). Machado relata que foi barrado da reunião, que aconteceu de portas fechadas no Palácio da Ronda. Somente membros do CMT puderam participar do encontro. “Participo de vários conselhos, inclusive sou presidente de um deles, e isso nunca aconteceu”, afirmou. Machado disse que irá até o Ministério Público do Paraná (MP) contra o CMT.
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