terça-feira, 17 de junho de 2014

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Fiep critica reajuste de 32,4% na tarifa da Copel

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Publicado em: 17/06/2014 - 00:00 | Atualizado em: 16/06/2014 - 19:53
Da Redação

O reajuste médio de 32,4% na tarifa de energia elétrica solicitado pela Copel vai causar grande impacto nos custos de produção da indústria, caso seja autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Levantamento da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) aponta que o aumento fará com que a participação da energia nos custos e despesas totais do setor industrial tenha um crescimento imediato de 0,5%.
O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, afirma que, além de sofrer com os mesmos problemas que afetam a indústria brasileira como um todo, como carga tributária elevada e altos encargos trabalhistas, a indústria paranaense tem sido obrigada a enfrentar outras questões específicas do Estado que reduzem ainda mais a competitividade. “Já convivermos, por exemplo, com tarifas de pedágio muito superiores às praticadas em outras partes do país, que aumentam os custos de transportes para nossas empresas”, diz Campagnolo. “Agora, se esse elevado reajuste solicitado pela Copel for aprovado, as tarifas de energia elétrica serão outro problema, elevando significativamente também os custos de produção, especialmente para setores que têm grande dependência desse insumo”, completa.
O pedido da Copel – que tem o maior índice entre todas solicitações de reajustes que foram entregues pelas distribuidoras de energia à Aneel – é para que as novas tarifas passem a valer a partir do dia 24. A solicitação deve ser analisada pela agência durante reunião prevista para hoje. “Esperamos que a Aneel leve em conta a realidade do setor industrial paranaense e o impacto que um reajuste nesses patamares terá para a competitividade do setor produtivo do Estado”, conclui Campagnolo. O mesmo reajuste também vale para as residências.


Edson Campagnolo teme pela perda de competitividade das indústrias do Paraná

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