Transportadoras sofrem com escassez de caminhoneiros
Publicado em: 22/06/2014 - 00:00 | Atualizado em: 21/06/2014 - 11:07
| Rodrigo Covolan |
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| Transportadora está com caminhões parados no pátio por falta de motoristas |
Motorista de caminhão é uma profissão cada vez mais escassa na região dos Campos Gerais. A carreira ensinada de pai para filho e admirada pela família, hoje tem sido trocada por outras profissões que garantam rotina, estabilidade e rentabilidade. De acordo com as entidades representativas das transportadoras e dos caminhoneiros, há um déficit de mais de 100 profissionais, atualmente, na região. Em todo o Brasil, a estimativa é de que faltam 100 mil motoristas de caminhão para suprir a demanda.
Dono de uma transportadora e presidente do Conselho Superior do Sindicato das Empresas de Carga de Ponta Grossa (Sindiponta), Ademar Barbosa conta que hoje sua empresa tem abertas seis vagas para caminhoneiros. A falta de motoristas tem feito com que as transportadoras até percam contratos. “Estou com caminhões parados no pátio”, comenta. Segundo ele, em 16 municípios da região existem 560 empresas de transporte e todas estão sofrendo com a falta de motoristas. Nem o salário, que varia numa média de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil mais as comissões, tem atraído homens e mulheres para a boleia.
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