Orçamento
previsto para 2013
Publicado em 28 de Outubro de 2012, às 07h00min | Autor: Sebastião Natalio, da redação
Candidatos terão R$ 527 milhões para administrar PG
R$ 527.487.076,59. Este é o orçamento que o próximo prefeito vai ter para administrar o município de Ponta Grossa. A maior parte dessa receita vem da arrecadação de impostos
Credito:Arquivo JM
O candidato eleito neste segundo turno das eleições municipais vai encontrar
a Prefeitura com R$ 527 milhões na conta
R$ 527.487.076,59. Este é o orçamento que o próximo prefeito vai ter para
administrar o município de Ponta Grossa. A maior parte dessa receita vem da
evolução na arrecadação de impostos municipais, com destaque para o Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU), Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
(ITIBI), e o Imposto Sobre Serviços (ISS), além da Dívida Ativa. Para ter uma
ideia, a receita tributária do município aumentou de R$ 104,2 milhões em 2012,
para R$ 125,07 milhões em 2013, enquanto as transferências correntes aumentaram
de R$ 287,59 milhões para R$ 337,67 milhões.
Em relação a 2005, quando o orçamento era de R$ 233,7 milhões o aumento foi de 126%, considerada uma evolução satisfatória. O aumento mais significativo na receita se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que em 2005, era de R$ 63,07 milhões, com previsão para 2013, de R$ 115,53 milhões. No caso do IPTU quase triplicou, aumentando de R$ 13,04 milhões para R$ 35,50 milhões.
No discurso dos candidatos, tanto Péricles de Holleben Mello (PT) quanto Marcelo Rangel (PPS), que disputam o segundo turno das eleições municipais pretendem aumentar a arrecadação do município através das parcerias público-privadas, e a atração de recursos dos governos estadual e federal através de projetos. O objetivo é ajustar o caixa das secretarias que sofreram redução no orçamento.
Rangel destaca que se forem necessários remanejamentos de recursos, eles terão que ser feitos com muita responsabilidade. Entre as pastas em que pretende melhorar o orçamento estão a da Saúde e da Educação. O candidato disse que pretende fechar os quatro anos de mandato, com uma projeção de R$ 200 milhões a mais no orçamento. “Hoje esta é a dívida do município, principalmente com as ações trabalhistas e as dívidas no INSS”, disse.
Para o candidato Péricles, serão necessários ajustes na área da Saúde, porque o valor projetado para 2013, não será suficiente para suprir a ampliação de atendimentos e para a elevação de gastos com pessoal, principalmente devido à deficiência do Hospital Regional. “Apesar do crescimento da Receita Corrente liquida nos últimos quatro anos, as demandas da população e da administração da Prefeitura também aumentaram. Sendo assim buscaremos novos incrementos de receita, seja com investimentos no Parque Industrial, no comércio, nos serviços e na melhoria da mão de obra no município”, disse.
Dinheiro a mais
Opositores querem mais recursos
A maior preocupação dos dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições, Marcelo Rangel (PPS) e Péricles de Holleben Mello, é a de recuperar os recursos perdidos em algumas secretarias. A pasta de Esportes teve uma queda significativa, passando de R$ 7,9 milhões para R$ 4,8 milhões, enquanto a Secretaria de Obras e Serviços Públicos foi a que sofreu a maior redução no orçamento para 2013. A explicação é de que se tratam de obras feitas ou em andamento, que não se encaixam no orçamento para o ano seguinte.
Outras secretarias apresentaram aumento significativo no orçamento previsto para 2013. É o caso da Educação, que tem uma projeção de cerca de R$ 52 milhões a mais na conta, passando de R$ 126,9 milhões para R$ 178,9 milhões. Representa o maior aumento entre todas as secretarias, junto com Saúde, que terá mais R$ 10,8 milhões, passando de R$ 83,5 milhões para R$ 94,4 milhões. Por outro lado, caíram o orçamento da Reserva de Contingência, de R$ 3,8 mi para 3,37 mi, e para o governo municipal, de R$ R$ 4,1 mi para R$ 3,8 mi.
Em relação a 2005, quando o orçamento era de R$ 233,7 milhões o aumento foi de 126%, considerada uma evolução satisfatória. O aumento mais significativo na receita se refere ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, que em 2005, era de R$ 63,07 milhões, com previsão para 2013, de R$ 115,53 milhões. No caso do IPTU quase triplicou, aumentando de R$ 13,04 milhões para R$ 35,50 milhões.
No discurso dos candidatos, tanto Péricles de Holleben Mello (PT) quanto Marcelo Rangel (PPS), que disputam o segundo turno das eleições municipais pretendem aumentar a arrecadação do município através das parcerias público-privadas, e a atração de recursos dos governos estadual e federal através de projetos. O objetivo é ajustar o caixa das secretarias que sofreram redução no orçamento.
Rangel destaca que se forem necessários remanejamentos de recursos, eles terão que ser feitos com muita responsabilidade. Entre as pastas em que pretende melhorar o orçamento estão a da Saúde e da Educação. O candidato disse que pretende fechar os quatro anos de mandato, com uma projeção de R$ 200 milhões a mais no orçamento. “Hoje esta é a dívida do município, principalmente com as ações trabalhistas e as dívidas no INSS”, disse.
Para o candidato Péricles, serão necessários ajustes na área da Saúde, porque o valor projetado para 2013, não será suficiente para suprir a ampliação de atendimentos e para a elevação de gastos com pessoal, principalmente devido à deficiência do Hospital Regional. “Apesar do crescimento da Receita Corrente liquida nos últimos quatro anos, as demandas da população e da administração da Prefeitura também aumentaram. Sendo assim buscaremos novos incrementos de receita, seja com investimentos no Parque Industrial, no comércio, nos serviços e na melhoria da mão de obra no município”, disse.
Dinheiro a mais
Opositores querem mais recursos
A maior preocupação dos dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições, Marcelo Rangel (PPS) e Péricles de Holleben Mello, é a de recuperar os recursos perdidos em algumas secretarias. A pasta de Esportes teve uma queda significativa, passando de R$ 7,9 milhões para R$ 4,8 milhões, enquanto a Secretaria de Obras e Serviços Públicos foi a que sofreu a maior redução no orçamento para 2013. A explicação é de que se tratam de obras feitas ou em andamento, que não se encaixam no orçamento para o ano seguinte.
Outras secretarias apresentaram aumento significativo no orçamento previsto para 2013. É o caso da Educação, que tem uma projeção de cerca de R$ 52 milhões a mais na conta, passando de R$ 126,9 milhões para R$ 178,9 milhões. Representa o maior aumento entre todas as secretarias, junto com Saúde, que terá mais R$ 10,8 milhões, passando de R$ 83,5 milhões para R$ 94,4 milhões. Por outro lado, caíram o orçamento da Reserva de Contingência, de R$ 3,8 mi para 3,37 mi, e para o governo municipal, de R$ R$ 4,1 mi para R$ 3,8 mi.
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