quarta-feira, 19 de setembro de 2012

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Bancários de Ponta Grossa iniciam greve

Sebastião Neto Fale com o repórter
Publicado em: 19/09/2012 - 00:00 | Atualizado em: 18/09/2012 - 17:24
Depois da realização das assembleias, trabalhadores decidiram pelo fechamento de 28 agências na cidade; apenas alguns bancos privados seguem abertos na cidade
Rodrigo Covolan
Principais agências da região central de Ponta Grossa permaneceram fechadas durante todo o dia

Bancários em Greve. Esta é sinalização que os clientes de todas as agências da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e de alguns bancos privados de Ponta Grossa viram na manhã desta terça-feira. Depois de definirem a paralisação em assembleia realizada no início da manhã, os trabalhadores da categoria optaram pelo fechamento da todas as agências dos bancos públicos - Caixa e Banco do Brasil - e o fechamento das principais agências de bancos privados na região central da cidade.
“Tivemos uma participação massiva dos trabalhadores nas assembleias, o que nos deixou extremamente satisfeito. Nosso objetivo é mostrar a insatisfação que estamos com a falta de diálogo por parte da Fenaban [Federação Nacional dos Bancos]”, explica o presidente do Sindicato dos Bancários de Ponta Grossa e Região, Gilberto Leite. Nas votações, a decisão por fechar as portas já na manhã de ontem seguiu a tendência das principais cidades do estado e do Brasil, que também estão sem atendimento aos clientes.
Além das agências em Ponta Grossa, bancos de outros 11 municípios da região dos Campos Gerais também devem fechar as portas já nesta semana. “É praticamente um Efeito Cascata. Caso a greve continue por mais tempo, a tendência é que até sexta-feira inicie-se o fechamento das agências da região”, justifica. Apesar do início da greve, segundo os representantes sindicais, ainda não houve nenhum contato por parte da Fenaban para a retomada das negociações.
Atendimento
Apesar da paralisação, o Sindicato dos Bancários de Ponta Grossa e Região deixa claro que o objetivo principal do movimento não é gerar prejuízos para a população local. “Exatamente por isso que tomamos a decisão de manter pelo menos uma agência bancária aberta em cada região da cidade, justamente para que o cliente não seja lesado”, disse Leite. Entre as reivindicações da campanha salarial, que iniciou no mês passado, estão um aumento salarial de 10,25% (5% de aumento real), além de alguns pedidos que envolvem questões sociais, como fim do assédio moral, estabilidade no emprego e cumprimento da jornada de trabalho. Outra reivindicação dos bancários é uma maior participação dos trabalhadores nos lucros, que segundo informações da Federação dos Bancários do Paraná (FEEB), diminuiu nos últimos anos.

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