Editorial
Publicado em 25 de Setembro de 2012, às 00h00min | Autor: Da Redação
A greve dos bancários e o transtorno à população
Não se discute o direito do trabalhador em paralisar as atividades, com a aprovação de seu sindicado, quando suas reivindicações não são atendidas pela classe patronal.
Não se discute o direito do trabalhador em paralisar as atividades, com a aprovação de seu sindicado, quando suas reivindicações não são atendidas pela classe patronal. O exercício da greve é legítima. Trata-se de um direito social. Porém, falta bom senso. Há um exagero e neste cabo de força quem se arrebenta é a população. É o cidadão o mais prejudicado.
A greve dos bancários, entre outras particularidades, releva-se pela ciclicidade. É só observar no calendário os meses de setembro ou outubro e esperar o fechamento das agências. É dor de cabeça com data marcada. Os correntistas - os sérios e responsáveis com os pagamentos das contas em dia – optam por outras opções para não deixar pendências financeiras.
Diferentemente de outras categorias, os bancários não seriam obrigados a manter 30% da categoria trabalhando para atender a população. Os bancos estão desertos. Apenas as máquinas do autoatendimento ficam disponíveis. E nem todas funcionam a contento. Muitos desses aparelhos são deficitários, irritando ainda mais o cidadão.
A Federação Nacional dos Bancos ressalta que a greve foi deflagrada em um período de pagamento dos aposentados. São 26 milhões de beneficiários que recebem seus proventos pela rede bancária. Muitos dos quais, inclusive, preferem ir à própria agência para retirar o dinheiro, e que serão afetados pela paralisação. Para a Fenaban, a greve da categoria dos bancários, que teve início na terça-feira da semana passada, é totalmente injustificada. Foi decidida com as negociações em andamento, sem que houvesse uma situação de impasse. A entidade apresentou duas propostas de reajuste de salários, pisos salariais, benefícios, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Ontem, a greve dos bancários completou uma semana em todo o país. Em Ponta Grossa e região já são 35 agências fechadas, conforme informações do Sindicato dos Bancários. Paralisação segue por tempo indeterminado. Fica a torcida para que o entendimento aconteça entre as partes aconteça ainda esta semana, para que o sistema volte a funcionar. Depois disso, é só esperar setembro ou outubro de 2013 para uma nova greve ser deflagrada.
A greve dos bancários, entre outras particularidades, releva-se pela ciclicidade. É só observar no calendário os meses de setembro ou outubro e esperar o fechamento das agências. É dor de cabeça com data marcada. Os correntistas - os sérios e responsáveis com os pagamentos das contas em dia – optam por outras opções para não deixar pendências financeiras.
Diferentemente de outras categorias, os bancários não seriam obrigados a manter 30% da categoria trabalhando para atender a população. Os bancos estão desertos. Apenas as máquinas do autoatendimento ficam disponíveis. E nem todas funcionam a contento. Muitos desses aparelhos são deficitários, irritando ainda mais o cidadão.
A Federação Nacional dos Bancos ressalta que a greve foi deflagrada em um período de pagamento dos aposentados. São 26 milhões de beneficiários que recebem seus proventos pela rede bancária. Muitos dos quais, inclusive, preferem ir à própria agência para retirar o dinheiro, e que serão afetados pela paralisação. Para a Fenaban, a greve da categoria dos bancários, que teve início na terça-feira da semana passada, é totalmente injustificada. Foi decidida com as negociações em andamento, sem que houvesse uma situação de impasse. A entidade apresentou duas propostas de reajuste de salários, pisos salariais, benefícios, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Ontem, a greve dos bancários completou uma semana em todo o país. Em Ponta Grossa e região já são 35 agências fechadas, conforme informações do Sindicato dos Bancários. Paralisação segue por tempo indeterminado. Fica a torcida para que o entendimento aconteça entre as partes aconteça ainda esta semana, para que o sistema volte a funcionar. Depois disso, é só esperar setembro ou outubro de 2013 para uma nova greve ser deflagrada.
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