Quando os pets comandam a casa!
Publicado em: 09/09/2012 - 00:00 | Atualizado em: 08/09/2012 - 12:40
Rodrigo Covolan |
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A fisioterapeuta Claudia Aien Garcia decora as unhas da Yorkshire Susy e garante: “Ela é a dona da casa” |
“Minha vida mudou completamente, descobri um amor incondicional”. É assim que a fisioterapeuta Claudia Aien Garcia, 42 anos, descreve sua rotina desde que a Yorkshire, Susy, passou a fazer parte da família. A pequena pet completará 3 anos no dia 28 de dezembro, com direito à festa de aniversário, convidados, bolo e até a assoprar as velinhas, como nos dois primeiros anos de vida. “Ela tinha dois meses quando chegou e já alegrou a casa, pois eu e meu marido optamos por não ter filhos, e a Susy é a nossa menininha, desempenha muito bem o papel de filha, é educada e amável”, destaca. Esta é a segunda cachorra de estimação de Claudia. A primeira, da raça Cocker, não conseguiu despertar o mesmo que a Yorkshire. “Com a primeira não tive paciência para educar, chegava em casa tinha sujeira e bagunça para todo lado e então desisti, mas depois que nos casamos, decidimos, e quando surgiu a oportunidade, a mãe da Susy deu cria e logo quando estava com dois meses minha amiga me ofereceu e resolvemos trazê-la, e hoje ela é a dona da casa, ela toma conta de tudo e comanda, dorme onde quiser, e fica livre em casa o dia todo enquanto saímos para o trabalho, e aprendeu a ser educada”, lembra.
A rotina da casa mudou. Claudia consultou veterinários e leu bastante sobre como educar a Yorkshire. “Fui aumentando o espaço dela aos poucos na casa, e sempre mostrando o local certo para fazer as necessidades. No começo foi difícil, batizou a casa inteira, mas hoje sabe o lugar dela, e sempre que faz xixi ou coco vem avisar para a gente limpar o bumbum. Ela corre para perto de nós, e abaixa as orelhas e vai indo até o cantinho dela”, detalha. Desta vez, por conta da primeira experiência negativa, Cláudia manteve a paciência. “Tive que deixá-la trancada só na lavanderia, por algum tempo, e então fui educando, até que agora todos os cômodos ficam abertos, e ela não faz bagunça e volta ao lugarzinho certo para fazer as necessidades, então saio para trabalhar sossegada, e não vejo a hora de voltar para levá-la para passear”, enfatiza.
Como filha do casal, Susy é integrante da família. “Nossa família inteira já adotou, e chama vem com a mamãe, vem como papai, vem como titio, com a vovó, e ela conhece todos, entende tudo o que a gente fala”, descreve. Ela dorme com o casal e sabe até pedir cafuné. “Ela puxa a mão da gente com a patinha, pedindo carinho”, conta. A Susy se tornou uma boa companhia, e por isso Claudia já chegou a dispensar compromissos, em que a pequena não é convidada. “Já deixei de ir a festas porque ela não poderia ir, mas hoje onde posso levo a Susy, fico chateada de não poder levá-la em todos os lugares, porque quem tem um animalzinho sabe o quanto esse amor é incondicional, e para mim ela deixou de ser uma cachorra, mas trato como gente, e por isso acabo me frustrando, pois queria que pudesse em um restaurante, por exemplo, sentar na mesa igual gente, e algumas pessoas dizem que sou louca por isso, mas ela é da família”, compara.
E na hora de decorar as unhas, Susy esbanja elegância. Tem pose de dama, e fica quietinha, a ponto de que certo dia Claudia, que até então só pintava as unhas, resolveu decorá-las, e a novidade chamou a atenção das pessoas, e agora é rotina para a ‘pet’. “Na clínica veterinária eles tratam a saúde e cuidam da beleza, mas o toque final é com a mamãe”, ironiza. Mas nem sempre Susy foi assim. “Comecei a fazer quando ela ainda era bebê, e as pessoas comentaram muito e então acostumei, virou uma marca da Susy, mas no começo ela não ficava tão quietinha, tive que ser rude com ela, ficar brava e mostrar que quem mandava era eu, e hoje ela realmente obedece”, destaca.
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