Eleições
Publicado em 19 de Setembro de 2012, às 03h00min | Autor: Emmanuel Fornazari, da redação
Justiça manda retirar cavaletes da avenida Dom Pedro II
Apesar de serem liberados pela lei, os cavaletes não podem prejudicar a visibilidade de motoristas, tampouco restringir a locomoção de pedestres. Eleitores criticam a utilização
Além de Rua Dom Pedro II, outras vias de Ponta Grossa acumulam diversos cavaletes, como é o caso da Avenida Ernesto Vilela
A juíza da 15ª Zona Eleitoral de Ponta Grossa, Alessandra Pimentel Munhoz do Amaral, determinou a retirada, ontem, de cavaletes utilizados como propaganda política dos canteiros da Avenida Dom Pedro II, na Nova Rússia. Segundo a determinação, quatro candidatos já haviam sido notificados sobre a necessidade de adequar a propaganda, porém, não atenderam as recomendações. Como consequência, houve a retirada de 56 objetos. Na semana passada, o Jornal da Manhã já havia produzido uma reportagem, abordando o crescimento e denunciando o abuso deste tipo de estratégia eleitoral.
A Avenida Dom Pedro II foi a primeira via a sofrer intervenção por parte da Justiça Eleitoral no caso da utilização dos cavaletes. Os instrumentos têm utilização permitida ao longo de vias públicas, assim como cartazes, bandeiras e outros meios de propaganda eleitoral móvel, desde que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos. Outras ruas e avenidas de Ponta Grossa também registram alto índice de presença de cavaletes, como a Carlos Cavalcanti, Ernesto Vilela e Franscisco Burzio.
Segundo a estudante de Direito – e eleitora –, Tathiane Conke, “o uso de cavaletes já extrapolou muito o limite do bom senso”. Ele fundamenta a crítica. “O problema é que às vezes os cavaletes se tornam até obstáculos para os pedestres. Além disso, são colocados em lugares inaceitáveis, como em cruzamentos perigosos”.
Para a historiadora Juliana Pegoraro Kus, o uso de cavaletes não influencia na análise que faz a respeito da qualidade dos candidatos. “A poluição visual infelizmente virou sinônimo de campanha eleitoral. Não há o objetivo de demonstrar propostas, somente divulgar a imagem do candidato e isto não me ajuda a escolher”.
Aversão
Campanhas contra objetos se espalham pela internet
As redes sociais já marcam campanhas contra a utilização de cavaletes, até mesmo com estímulo a destruição dos instrumentos de divulgação eleitoral. No entanto, essa prática é proibida. Quem for pego violando propaganda eleitoral regular pode ter que pagar multa ou até mesmo detenção por seis meses.
Nos últimos dias começou a circular no facebook o evento ‘Cavalete Parade Ponta Grossa’, que pretende reunir pessoas descontentes com a utilização em demasia dos objetos. O encontro está programado para acontecer no dia 29 de setembro e os organizadores incentivam os adeptos a pegar “emprestados” os cavaletes, contudo, alertando que a intervenção só pode acontecer naqueles que estão irregulares. “É importante deixar claro que os cavaletes "pegos" foram aqueles que infringiram a lei, atrapalharam o ir e vir das pessoas, ou que estava comprometendo a segurança delas”, diz a mensagem.
A Avenida Dom Pedro II foi a primeira via a sofrer intervenção por parte da Justiça Eleitoral no caso da utilização dos cavaletes. Os instrumentos têm utilização permitida ao longo de vias públicas, assim como cartazes, bandeiras e outros meios de propaganda eleitoral móvel, desde que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos. Outras ruas e avenidas de Ponta Grossa também registram alto índice de presença de cavaletes, como a Carlos Cavalcanti, Ernesto Vilela e Franscisco Burzio.
Segundo a estudante de Direito – e eleitora –, Tathiane Conke, “o uso de cavaletes já extrapolou muito o limite do bom senso”. Ele fundamenta a crítica. “O problema é que às vezes os cavaletes se tornam até obstáculos para os pedestres. Além disso, são colocados em lugares inaceitáveis, como em cruzamentos perigosos”.
Para a historiadora Juliana Pegoraro Kus, o uso de cavaletes não influencia na análise que faz a respeito da qualidade dos candidatos. “A poluição visual infelizmente virou sinônimo de campanha eleitoral. Não há o objetivo de demonstrar propostas, somente divulgar a imagem do candidato e isto não me ajuda a escolher”.
Aversão
Campanhas contra objetos se espalham pela internet
As redes sociais já marcam campanhas contra a utilização de cavaletes, até mesmo com estímulo a destruição dos instrumentos de divulgação eleitoral. No entanto, essa prática é proibida. Quem for pego violando propaganda eleitoral regular pode ter que pagar multa ou até mesmo detenção por seis meses.
Nos últimos dias começou a circular no facebook o evento ‘Cavalete Parade Ponta Grossa’, que pretende reunir pessoas descontentes com a utilização em demasia dos objetos. O encontro está programado para acontecer no dia 29 de setembro e os organizadores incentivam os adeptos a pegar “emprestados” os cavaletes, contudo, alertando que a intervenção só pode acontecer naqueles que estão irregulares. “É importante deixar claro que os cavaletes "pegos" foram aqueles que infringiram a lei, atrapalharam o ir e vir das pessoas, ou que estava comprometendo a segurança delas”, diz a mensagem.
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