Preso de PG é jovem, pobre e com baixa escolaridade
Publicado em: 02/09/2012 - 00:00 | Atualizado em: 02/09/2012 - 09:58
Rodrigo Covolan |
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Dentro da PEPG, detentos têm oportunidade de estudar até o ensino médio |
Jovens, com baixa escolaridade, trabalhadores informais e com renda de até dois salários mínimos. Esse é o perfil da maioria dos presos que cumprem pena na Penitenciária Estadual (PEPG) e Centro de Regime Semiaberto (Crapg), em Ponta Grossa.
Crimes contra o patrimônio, como latrocínios, roubos e furtos, são os que mais levam gente para a prisão. Hoje, 432 dos 561 detentos das duas unidades foram condenados por esses delitos. Crimes contra a vida condenaram 159 presos e 131 estão cumprindo pena por tráfico. Alguns foram condenados por mais um delito.
Para o presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg), Henrique Henneberg, os dados confirmam a tese de que a desigualdade social é responsável pela violência. “Isso é um grave problema social. O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo. Em Ponta Grossa, observamos um bairro com pessoas bem abastadas e, logo ao lado, uma favela, na qual há pessoas passando fome, sofrendo com deficiência na educação e saúde”, comenta.
A falta de profissionalismo é um inimigo para as pessoas carentes. “Elas ficam reféns do tráfico, se envolvem com o crack e passam a furtar, roubar, matar. A droga está na vida da maioria das pessoas que acabam atrás das grades”, afirma Henrique.
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