Técnicos da UEPG decidem por greve
Publicado em: 06/09/2012 - 00:00 | Atualizado em: 05/09/2012 - 18:32
Rodrigo Covolan |
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Técnicos espalharam faixas em frente a UEPG em sinal de protesto |
Os servidores técnicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) decidiram parar por tempo indeterminado a partir do próximo dia 11. A decisão foi tomada, ontem, em assembleia no Campus da UEPG de Uvaranas. A categoria reivindica reajuste salarial, plano de carreiras, contratação de funcionários e garantia de 10% do Governo do Estado como forma de incentivo na qualificação dos servidores. Reunião realizada na última terça-feira com o governo não mudou os planos dos funcionários.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Docentes e Técnicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Emerson Barbosa, mais de 250 funcionários optaram pela greve. "Nós não acreditamos mais que o governo irá cumprir com o prometido. Já lançamos o comando de greve que irá dar um rumo para as manifestações", explica.
Segundo o presidente, os técnicos das universidades de Londrina, Maringá e Cascavel também aderiram à greve. "Amanhã (hoje) nós estaremos reunidos em Maringá para tratar sobre as paralisações", conta.
Minuta
Na terça-feira, o Secretário Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e o Secretário Estadual da Administração, Jorge de Bem, esteve com os técnicos das universidades estaduais. Na ocasião, foi apresentada a minuta da lei que trata do plano de cargos e salários dos servidores técnicos das sete universidades estaduais.
Os dois secretários se comprometeram encaminhar a minuta para a Assembleia Legislativa até o final deste mês. Além da minuta, o acordo foi que a nova tabela salarial, que prevê novas faixas salariais e aumento médio de 35% será implantada em fevereiro de 2013.
"Não temos certeza se isso será cumprido, além disso, a minuta apresentada pelo governo possui falhas que precisarão ser resolvidas. Por isso, a proposta da greve continua", diz Emerson.
"A negociação entre o governo, as universidades e os sindicatos continuarão a partir das mudanças a serem propostas pelas entidades representativas dos servidores técnicos", informou a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
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