10 de setembro de 2012 • 22h47 • atualizado às 23h06
Tenista britânico teve que lidar com vento no começo e com o nervosismo nos últimos setsFoto: Reuters
Ao contrário da comemoração de muitos tenistas após vencer o primeiro Grand Slam, a do britânico Andy Murray foi mais comedida. Talvez a ficha não caia ainda nesta segunda-feira, dia em que conquistou o US Open depois de batalha contra o sérvio Novak Djokovic e encerrou tabu de 76 anos sem vitórias britânicas em Grand Slams. Mesmo assim, o agora campeão de Nova York lembrou as dificuldades da partida. "As condições estavam difíceis, muito vento. E depois o terceiro e o quarto sets foram difíceis mentalmente. Djokovic é muito forte, luta a cada ponto todo jogo, não sei como consegui vencer esta partida", disse o tenista, ainda na quadra central de Nova York. O tenista britânico ainda aproveitou para brincar com o seu técnico, Ivan Lendl, pedindo para o checo sorrir. Conhecido pela seriedade, o ex-jogador manteve a postura, mas Murray exaltou a parceria, iniciada neste ano. "É um dos maiores jogadores de todos os tempos, me ajudou nos momentos difíceis. Não somente ele como todos que estiveram comigo", afirmou. Já Djokovic, derrotado na noite desta segunda, enalteceu o feito do britânico. "Não era pra ser, gostaria de dar parabéns pro Andy. Ele absolutamente merece esse título. E obviamente ao time dele, é o sucesso deles. Tentei o máximo que pude. Dei tudo, foi um jogo tremendo, agradeço por ter feito parte da final do Grand Slam", completou o número dois do mundo.
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