Brasil troca apoio por 8 gols
Seleção massacra a frágil China, adversário pior ranqueado da
Fifa na era Mano Menezes, e ganha trégua provisória
Publicado em 11/09/2012 | Fernando Rudnick
Em qualquer outra ocasião, seria um placar para lavar a alma e capaz de dar
um novo gás ao técnico Mano Menezes no comando da seleção brasileira. Mas a
goleada por 8 a 0 sobre a China ontem, em Recife, não tem esse poder
tranquilizador, apesar dos lampejos de futebol-arte e do inédito apoio dos
torcedores.
Mais do que um amistoso, o duelo contra os asiáticos foi praticamente um jogo-treino, quiçá uma pelada. Tudo que o treinador precisava no momento, mas que o fraquíssimo adversário tem a capacidade de neutralizar. Um confronto em que o rival – pior no ranking da Fifa enfrentado na era Mano (78.º) – teve apenas 25% de posse de bola não pode ser levado em conta.

Comandado por Neymar, que marcou três vezes, o Brasil não teve a mínima
dificuldade para concretizar a também maior goleada sob a direção de Mano.
Ramires abriu o placar e Hulk, Oscar e Lucas também marcaram. Liu Jianye
(contra) completou. Nesse período, em 28 partidas, foram 18 vitórias, cinco
empates e cinco derrotas. Zero título, incluindo o fracasso na Copa América e na
Olimpíada.
Antes da chuva de gols, a seleção teve uma calorosa recepção dos pernambucanos. Ao contrário do que aconteceu no jogo da última sexta-feira, contra a África do Sul, no Morumbi, houve muito mais apoio do que protesto contra o treinador.
O coro de ‘Adeus, Mano’ foi substituído pelo estridente grito das ‘Neymarzetes’. Era uma sinfonia de agudos quando a estrela do time tocava na bola. Com várias bolas na rede então, o efeito foi instantâneo: os resultados ruins ficaram em segundo plano e a alegria tomou conta do Mundão do Arruda.
O apoio do estádio, aliás, agradou aos atletas, que agora precisam provar que podem repetir a atuação contra uma seleção forte.
“Temos consciência do que temos de melhorar. O que eu reclamei que sem ele [torcedor] não podemos. Com a ajuda deles é mais fácil. Volto a insistir que a seleção é uma coisa de todos. Se o trabalho flui, o resultado vem”, disse o lateral Daniel Alves.
“O que se tira desse jogo é a vontade, determinação. De quem entrou, todo mundo correu, não teve bola perdida”, fechou Hulk, que está fora do próximo jogo, contra a Argentina, no dia 19 de setembro, em Goiânia. Somente atletas que jogam no Brasil podem disputar o Superclássico das Américas, contra a Argentina.
Mais do que um amistoso, o duelo contra os asiáticos foi praticamente um jogo-treino, quiçá uma pelada. Tudo que o treinador precisava no momento, mas que o fraquíssimo adversário tem a capacidade de neutralizar. Um confronto em que o rival – pior no ranking da Fifa enfrentado na era Mano (78.º) – teve apenas 25% de posse de bola não pode ser levado em conta.
Antes da chuva de gols, a seleção teve uma calorosa recepção dos pernambucanos. Ao contrário do que aconteceu no jogo da última sexta-feira, contra a África do Sul, no Morumbi, houve muito mais apoio do que protesto contra o treinador.
O coro de ‘Adeus, Mano’ foi substituído pelo estridente grito das ‘Neymarzetes’. Era uma sinfonia de agudos quando a estrela do time tocava na bola. Com várias bolas na rede então, o efeito foi instantâneo: os resultados ruins ficaram em segundo plano e a alegria tomou conta do Mundão do Arruda.
O apoio do estádio, aliás, agradou aos atletas, que agora precisam provar que podem repetir a atuação contra uma seleção forte.
“Temos consciência do que temos de melhorar. O que eu reclamei que sem ele [torcedor] não podemos. Com a ajuda deles é mais fácil. Volto a insistir que a seleção é uma coisa de todos. Se o trabalho flui, o resultado vem”, disse o lateral Daniel Alves.
“O que se tira desse jogo é a vontade, determinação. De quem entrou, todo mundo correu, não teve bola perdida”, fechou Hulk, que está fora do próximo jogo, contra a Argentina, no dia 19 de setembro, em Goiânia. Somente atletas que jogam no Brasil podem disputar o Superclássico das Américas, contra a Argentina.
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